Está virando moda ambientar filmes em cenários suburbanos do continente africano, principalmente retratando histórias trágicas vividas por seu povo. São exemplos disso filmes como "O Jardineiro Fiel", de Fernando Meirelles, "Hotel Ruanda", de Terry George, "Diamante de Sangue", de Edward Zwick e este novo trabalho de Philip Noyce (Jogos Patrióticos), Em Nome da honra, estrelado por Tim Robbins (de Sobre Meninos e Lobos) e Derek Luke (jovem ator revelado por Denzel Washington no filme Voltando a Viver).
Passado na África do Sul, na época sob o regime político conhecido como apartheid (de acordo com a wikipedia: regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos), o filme acompanha a história de Patrick Chamusso (Derek Luke), operário de uma grande usina pretoleira que se vê perseguido pelo serviço-secreto, liderado pelo agente Nic Vos (Tim Robbins), após um atentado a usina, recaindo a Patrick a condição de principal suspeito, mesmo este sendo inocente. Após ser torturado e chantageado por Vos, visto que este também tortura a esposa de Patrick, "admite" que cometeu o crime. Porém, são descobertos alguns fatos que o inocentam. Dessa forma, Patrick é liberado.
A partir dái, o homem que não nutria simpatia pelos grupos de ideologia separatista, passa a pensar de forma diferente após as humilhações passadas e deixa sua família (esposa e filhos) em busca de liberdade para sua família e o povo sul-africano. Após ser integrado a um dos grupos, arquiteta um novo plano para a destruição da usina como forma de pressionar o regime.
Este longa, que retrata um período negro da história africana (um de vários, por sinal), em plena geurra-fria, num regime de controle político absoluto dos brancos, tem como eixo dramático a relação familiar, sempre retratada em tom de comparação (as família de Patrick e de Vos têm espaço similar no longa), explanando dois universos extremamantes opostos, porém nutrindo preceitos semelhantes e, claro, a denúncia social.
Em Nome da Honra é um filme tenso, bem escrito e executado. Mas o maior destaque são as ótimas interpretações. Noyce tem total controle sobre a obra, dosando de forma eficaz os momentos mais acelerados da trama com os de mais dramaticidade. Méritos também para o roteirista Shawn Slovo, que em ouco mais de uma hora e meia de projeção costura um período de luta sul-africano de forma clara e concisa, que abrirá os olhos de muita gente para as mazelas das quais o povo africano foi e ainda é submetido. É válido ressaltar as participações no projeto dos diretores Sydney Pollack (A Intérprete) e Anthony Minghella (Cold Mountain) como produtor- executivo e produtor respectivamente.
NOTA: 9.
Ficha Técnica:
Título Original: Catch a Fire
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Estúdio: Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Shawn Slovo
Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Anthony Minghella, Robyn Slovo
Elenco:
Derek Luke, Tim Robbins, Bonnie Mbuli, Mncedisi Shabangu, Sithembiso Khumalo, Terry Pheto e Michele Burgers.
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-h8AuH8m5Q4
Passado na África do Sul, na época sob o regime político conhecido como apartheid (de acordo com a wikipedia: regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidadãos), o filme acompanha a história de Patrick Chamusso (Derek Luke), operário de uma grande usina pretoleira que se vê perseguido pelo serviço-secreto, liderado pelo agente Nic Vos (Tim Robbins), após um atentado a usina, recaindo a Patrick a condição de principal suspeito, mesmo este sendo inocente. Após ser torturado e chantageado por Vos, visto que este também tortura a esposa de Patrick, "admite" que cometeu o crime. Porém, são descobertos alguns fatos que o inocentam. Dessa forma, Patrick é liberado.
A partir dái, o homem que não nutria simpatia pelos grupos de ideologia separatista, passa a pensar de forma diferente após as humilhações passadas e deixa sua família (esposa e filhos) em busca de liberdade para sua família e o povo sul-africano. Após ser integrado a um dos grupos, arquiteta um novo plano para a destruição da usina como forma de pressionar o regime.
Este longa, que retrata um período negro da história africana (um de vários, por sinal), em plena geurra-fria, num regime de controle político absoluto dos brancos, tem como eixo dramático a relação familiar, sempre retratada em tom de comparação (as família de Patrick e de Vos têm espaço similar no longa), explanando dois universos extremamantes opostos, porém nutrindo preceitos semelhantes e, claro, a denúncia social.
Em Nome da Honra é um filme tenso, bem escrito e executado. Mas o maior destaque são as ótimas interpretações. Noyce tem total controle sobre a obra, dosando de forma eficaz os momentos mais acelerados da trama com os de mais dramaticidade. Méritos também para o roteirista Shawn Slovo, que em ouco mais de uma hora e meia de projeção costura um período de luta sul-africano de forma clara e concisa, que abrirá os olhos de muita gente para as mazelas das quais o povo africano foi e ainda é submetido. É válido ressaltar as participações no projeto dos diretores Sydney Pollack (A Intérprete) e Anthony Minghella (Cold Mountain) como produtor- executivo e produtor respectivamente.
NOTA: 9.
Ficha Técnica:
Título Original: Catch a Fire
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 98 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2006
Estúdio: Universal Pictures
Distribuição: Universal Pictures
Direção: Phillip Noyce
Roteiro: Shawn Slovo
Produção: Tim Bevan, Eric Fellner, Anthony Minghella, Robyn Slovo
Elenco:
Derek Luke, Tim Robbins, Bonnie Mbuli, Mncedisi Shabangu, Sithembiso Khumalo, Terry Pheto e Michele Burgers.
Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=-h8AuH8m5Q4
Nenhum comentário:
Postar um comentário